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MI CASA... SU CASA...

"Toda noite de insônia / Eu penso em te escrever... // Escrever uma carta definitiva / Que não dê alternativa pra quem lê... // Te chamar de carta fora do baralho / Descartar, embaralhar você..."

segunda-feira, 19 de abril de 2010

☆ єи¢αитα∂α ☆

Deixei a vida levar os sonhos meus; à eles disse adeus... sem perceber...






Eu prometi à mim mesma que deixaria tudo isso de lado. Esse papo de amor... Eu prometi à mim mesma nunca me esquecer; mas seguir em frente sem grandes esperanças!

Mas as coisas não são sempre como o planejado. Na verdade, muito raramente são como o esperado. Mas a gente deve seguir em frente. Toda a beleza está em continuar lutando.

É certo que às vezes as coisas ficam difíceis e até mesmo dolorosas. Infelizmente, sempre haverá uma lembrança para nos corroer; um momento no passado que ainda nos mata.

Eu tentei deixar isso pra lá. Mesmo. Mas quando eu junto as mãos no formato de um coração, tudo muda completamente! Nessas mãos de menina ainda há toda a esperança que eu não imaginava ter... Estão os sonhos que eu ainda não concretizei, e todo o poder de conquista!

E eu fico me perguntando... por que se desenha um coração desta forma? Aliás... por que se desenha um coração?

Será que tudo isso é só um artifício usado pelos amantes para encontrar a pessoa amada nos mínimos detalhes? Será que o "amor" pode mesmo ser representado dessa forma? Será que a primeira pessoa que desenhou um coração, realmente amava?

Será que essa pessoa gostava de amar? Será que era retribuído?


O amor que não nos é retribuído dói. Ou às vezes ele até é retribuído e dói ainda assim. Para mim, amar é ficar completamente indefesa, nas mãos de um outro alguém. E não se tem como evitar esse outro alguém nos magoe.

Amar dói.

E dói ainda mais quando dói no outro. Dói ver o amado sofrer. Dói ver a outra pessoa ser machucada. Dói só de imaginar que essa pessoa possa sofrer. Dói amar e ver a pessoa amada sofrer por outro alguém.

Amar em silêncio dói duplamente.

Dói deixar os seus sonhos para trás. Dói não fazer nada.



Mas não vim aqui falar de dor. A dor só dói dentro da gente. Para os outros, não é nada demais. E se a gente pensar direito, não é nada demais mesmo.

O que é demais e merece ser pensado é até onde pode ir um amor. Será que realmente vale a pena abrir mão de planos pessoais por alguém? Alguém que é somente humano? Que talvez nem abra mão de planos pessoais dele para estar contigo?

Será que vale lutar tanto por alguém que não vai entender que seus amigos são seus amigos, e não têm segundas intenções com você? Será que vale a pena se anular vez ou outra por alguém que não sabe ainda se quer lutar com você? Ao seu lado?

Será que o amor de verdade vale realmente a pena?



Todo mundo fala que somos jovens uma única vez na vida e que devemos aproveitar muito. Falam que devemos namorar muito, beijar bastante; sair com os amigos... Mas eu não quero ser jovem assim.

Não quero uma juventude com prazo de validade. Não quero namorar com alguém por quem eu tenha no máximo uma paixonite. Não quero sair beijando à torto e à direito.

Eu quero mais é encontrar razões para viver. Quero ter amigos para a vida toda. Quero acreditar que realmente exista um amor, que ainda que doa, me motive à viver!

Quero um amor de verdade, daqueles que nada no mundo vai poder apagar. Quero um amor que, daqui à 30 anos, ainda me faça suspirar. Quero um beijo que me faça ter certeza de que é ele!

Sei que talvez seja bobo e inocente demais pensar que isso exista de fato. Mas eu acredito. Ainda acredito. Porque está doendo muito, sem dúvida. E isso me faz me sentir viva. Só estando viva, e acordada, eu consigo sentir dor.

Eu preciso dele para me sentir viva! E isso é amor.

Tudo isso que escrevi é amor. É estranho, dói e não faz o menor sentido. Mas tudo isso me move. Me comove.

É tudo um emaranhado de idéias loucas e que ficam jogadas por ai.

Sabe... o amor me deixa mais jovem.



Hoje, com quase 18 anos, eu sou sim uma versão melhor de quem eu era. Mas ainda daqui à 13 anos, eu vou amar e sonhar tanto quanto há dois anos atrás...



Meus 16 anos ficaram eternizados.
São eternos, porque eu escolhi eternizar o "meu bebê". Porque eu sempre serei a "pequena dele"... Meu coração sempre terá dezesseis anos... E para mim, nada mais importa.



Ele gostava do meu sorriso metálico.

E hoje, todos os meus sorrisos são apenas dele...


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