Read around the world / Lea todo el mundo...

MI CASA... SU CASA...

"Toda noite de insônia / Eu penso em te escrever... // Escrever uma carta definitiva / Que não dê alternativa pra quem lê... // Te chamar de carta fora do baralho / Descartar, embaralhar você..."

sexta-feira, 11 de maio de 2012

vєlhσs є lσucσs

Foi em janeiro.

Ele apareceu na minha vida de uma forma inesperada. Louco. De uma forma que nem pudemos nos preparar, planejar. Ele simplesmente apareceu de uma forma linda. Joab...

E de uma forma clara e incrível, ele trouxe Clara. 

Esse post de hoje é para eles. Pra quem é velho e louco, e me faz ser assim também...


Porque eles são os doidos que fazem parte do meu dia a dia me fazendo feliz. Porque me entendem quando não sei o que falar. Porque me perdoam se eu não uso as palavras de uma forma bonita.


Porque eles entendem da beleza de não ser comum.

Porque eles sem dúvida fazem os meus dias serem o mais diferente possível do comum.

Porque eles provocam meus sorrisos frouxos.





Eles são mágicos para mim, e não sei mais o que poderia ser dito além disso.

Porque os adoro de uma forma verdadeira e forte.



Porque espero que me perdoem pela pobreza infinita deste meu post.





"Meus anjos..."





E tudo que tudo como em todo permaneça
No centro da tua alma
Que a calma acalmo e que a calma traga o sono
No sonho infinito de ser feliz 

domingo, 6 de maio de 2012

perícιa, εṡτɾατéģïα є ѕσятє...

O que é enfim essa tal de "história de amor"?


Em uma conversa com uma amiga, ficamos nos perguntando o quanto beleza é fundamental. Se isso ajuda ou não na conquista de algo duradouro. Acho que não. Como diz a frase clichê: "Beleza atrai. Conteúdo mantém".

Mas não é só isso. Essa história de amor e paixão vai muito além de ser bonito ou feio, legal ou chato, inteligente ou ignorante. Essa história na verdade é um jogo onde vence quem tem mais a oferecer. É um jogo de habilidades e resistência.

As pessoas se envolvem quando acreditam que o outro tem algo que ela não tem. Algo a oferecer, uma garantia. Dizem que a outra pessoa os completa. Mas será que é simples assim? Será que é como as duas últimas peças num quebra cabeça? Duvido.

Acho que as pessoas se somam, se sugam. Elas tiram o que puderem uma das outras, num eterno jogo de sobrevivência. Substancial. As pessoas se encontram com o simples objetivo de melhorarem à si mesmas. 

E embora pareça cruel, é necessário e acredito que também seja saudável.


A vida é uma estrada, cheia de curvas e obstáculos. E tal qual uma estrada, nós tiramos muito de cada experiência. Do lago que encontramos, tiramos água. Da árvore, tiramos a sombra, os frutos. Das pessoas, tiramos um motivo para seguir.

Pense. Com quantas pessoas você se envolveu? Quantos amigos ficaram para trás? Quantos beijos roubou e deixou que lhe roubassem? O que você mantém de cada uma dessas pessoas? Permita que eu me questione sobre essa questão também.

Daquele garoto que tanto me fez mal, me fazendo tão bem; eu tirei o sonho de seguir em frente mesmo quando tudo parecer que está errado. Quando tudo, de fato, estiver errado. Tirei aquele jeito dele mexer nos meus cabelos para me indicar que ainda existíamos nós dois. Tirei, sobretudo, aquelas covinhas do sorriso.

E ele me tirou o sono.



De outro tirei o "não ligar". Do outro tirei a ânsia de rodar o mundo todo antes de me fixar. E me roubaram muito. Me construíram assim. Somos todos obras de um conjunto de fatores. Somos obra nossa e de quem passa por nossas vidas. Somos como a rocha que permite se moldar pelo balanço do mar.

A paixão é um jogo cujos jogadores desconhecem as regras. Ou um jogo que não tenha regras. Um jogo que pode ser jogado sozinho, mas que é muito mais divertido em dupla. Um jogo que também se molda conforme a vontade dos jogadores.

Todas as relações humanas são baseadas em interesses mútuos. O que eu posso aprender com aquela pessoa, o que posso lucrar estando com ela. Mas o mais engraçado e quizá irônico é que este jogo deve ser o único em que você precisa confiar e ser leal ao seu oponente. Ou você mesmo se deixa cair numa imensa bola de neve. Ou você perde o jogo.

Pense novamente, julgue se concorda comigo: uma pessoa não ama outra se não acredita ser inferior à ela em algo. Uma pessoa que adoraria ser boa em esportes e não é, tende à fantasiar com esportistas. À se apaixonar por eles. Pessoas que lêem muito querem alguém que também devorem os livros, que gostem das mesmas obras e que as apresente à diversos autores maravilhosos. 

E o exemplo mais clássico. Muitos alunos e alunas se apaixonam por seus professores. Por alguém mais instruído. Por alguém com mais autoridade. É natural querer sempre o que é melhor. Mas ás vezes devemos compreender que é mais sadio se contentar com o mediano.

Que seja.


Mas eu não gosto de café morno. Não gosto de tempo seco. Não gosto da média. Sou 8 ou 80. [E isso devo ter roubado de alguém.]

Não sou linda, de fato. E talvez, se o fosse, as coisas ficassem mais fáceis. Mas talvez nem tão saudáveis. Deve haver um equilíbrio. Todos devemos ter um foco. 

Deixe que cobicem o que você tem de melhor. Acredito - e sei que minha afirmação não tem um pingo de modéstia - que minha mente é o que tenho de melhor. Porque eu me permito manipular as peças do jogo muitas e muitas vezes. 

Ou manipulava. Acho que ele pode ter me roubado isso.

Ele roubou esse meu "poder" e o colocou numa caixa.


Mas ele não sabe que eu roubei a chave.

Porque esse jogo nunca termina.