Read around the world / Lea todo el mundo...

MI CASA... SU CASA...

"Toda noite de insônia / Eu penso em te escrever... // Escrever uma carta definitiva / Que não dê alternativa pra quem lê... // Te chamar de carta fora do baralho / Descartar, embaralhar você..."

domingo, 4 de dezembro de 2011

вïøṃεḋïсïṉα

Bom dia galera. Hoje vou falar de e para pessoas que nunca devem ter sequer ficado sabendo deste blog. De uma galera que - pelo menos a maioria - nunca conheceu este lado meu. Vou falar dos meus biomédicos.

O que acontece é que hoje é nosso último domingo. Quarta-feira tudo se dissipa, todos se separam. Vai ser mais um período deixado no passado, com novos sonhos, esperanças e caminhos à serem traçados. Alguns se manterão firmes e estarão em fevereiro no terceiro período do resto de nossas vidas. Outros não.

Alguns, como eu, decidiram ou decidirão seguir por outros caminhos. Outras profissões, anseios ou até mesmo por indecisão. Mas o que se passou nunca será apagado.

Sorrisos não podem ser anulados, brigas não são completamente esquecidas. Palavras que machucaram outrora, hoje possuem o insensato poder de curar. As mesmas feridas. E então, pouco a pouco, as coisas vão enfim caminhando para o lugar exato.


Então, este post de hoje é para as Adrianas, Adriane, Allysson (que, de verdade, eu não conseguiria descrever com palavras), para as An(n)as. Esta postagem é para a Bárbara (para nos lembrar que ambas erramos e trilhamos um caminho confuso).

Sabe... eu posso me perder nas palavras, errar a forma que devia conjugar os verbos e o tempo. Mas errar é necessário, se esconder e se achar, se despedir e voltar... Tudo isso é realmente o que escolhemos, e nos define. Então, peço perdão de antemão pela futura confusão textual, que exprime minha confusão interior.


O que acontece realmente é a dificuldade em me despedir do Caetano, Camila, Celina, Cristiane, Daniel, Dayara, Débora, Diogo, Douglas... O que eu tento exprimir através destas palavras é o quão cheia minha vida foi ao longo deste ano, e quão vazia eu consegui me mostrar.

É para pedir perdão - como já fiz antes -, e pedir que não me apaguem completamente da memória (talvez como um ren egípcio, que é um pedaço da alma que vive na lembrança de um nome); pra dizer que nunca serão apagados da minha história. Para dizer que cada um de vocês é parte importante dela!


Egle, Eliane, Emerson, Fagner, Fernandas, Fernando... Cada dia deste tempo foi único. Cada conversa fora de hora, cada risada e até cada discussão nos impulsionou para que seguíssemos em frente. Nós somos a soma de tudo que nós vivemos...

Nós temos o poder de fazer diferença. Nós temos toda a graça, a magia de ter uma profissão jovem nas mãos, e temos a vida toda para mostrar ao mundo o que fazemos. Nós temos potencial para difundir a paixão pela saúde, pela pesquisa. Seja como e onde for... nossa luta não vai terminar ao final da graduação. Vai começar ali.


Gabriela (que é uma das pessoas mais inteligentes - senão a mais - que eu conheço), Gislaine (que me ensinou que Morro Alto é beeeem longe de Vespasiano. kkk), Gustavo (que consegue acompanhar todos os campeonatos de futebol do mundo!), Izabella... VOCÊS MUDARAM O MEU MUNDO... E sei que vão mudar o mundo todo, se quiserem.

Porque são loucos, são sensatos e encantadores. Vocês são antítese, hipérbole e paradoxo. Vocês são o que eu nunca aprenderia em nenhuma escola, senão a da vida. São o supra-sumo da Biomedicina. E eu realmente sinto muito por não ter dito isso antes...


E sinto muito também não ter expressado antes a minha enorme satisfação de viajar diariamente só para encontrar com João Paulo (meu irmão amado, adorado, idolatrado... meu reeei da discoteca. kkk), Josilene, Kelly, Lidiana, Luan (que esteve certo este tempo todo acerca daquilo que eu mesma não podia imaginar), Luiz...

Mas é que não é fácil pra mim. É forte demais falar que precisa de alguém pra se sentir mais viva, é intenso demais admitir que ama verdadeiramente pessoas que não se parecem com você em nada, que às vezes te olham com o canto do olho e até parecem torcer pelo seu fracasso. Mas isso a gente encontra em todo lugar, e no fundo a gente vê que as pessoas mais "carrancudas" são apenas circunspectas.


Então Michelle (que andei conversando mais nos últimos tempos, e pra quem ainda devo um link do youtube), Priscila, Roberta, Rodrigo... Eu só queria mesmo deixar isso para vocês. Deixar de legado toda a admiração que eu tenho por vocês e não demonstrei.

Deixar de herança (mesmo que vocês talvez não a queiram) a vontade imensa de propagar aquilo que somos, a busca incessante pelo máximo que pudermos alcançar um dia. Como no desenho - que não deve ter marcado somente a minha infância -: "AO INFINITO, E ALÉM"


Então, deixo para Sara, Sieila (eternamente 'A PERFEITA'), Thais, Thamyres (que é suuper sossegada, e uma ótima amiga), Thaysa (que sabe tooooodos os temas de desenhos animados) e Valéria (que é uma pessoa super querida *-*), todos os meus mais sinceros votos de SUCESSO!


EU AMO VOCÊS! E ESSE AMOR NÃO ACABA QUARTA...


ESSE AMOR NÃO TERMINA NUNCA!


domingo, 20 de novembro de 2011

Eduardo sem Mônica

Quem diz que não devemos nos afastar nunca do que nos faz feliz, na minha opinião, é um ser extremamente hipócrita. Como não saber que às vezes o que nos alegra tanto é apenas por um momento; como não saber que isso vai passar em um instante e nos destruir?

Nós, às vezes, PRECISAMOS nos afastar do que nos motiva à sorrir. Algumas músicas devem se calar; livros devem ficar no fundo do armário; roupas devem ser doadas. Memórias apagadas.

E (por pior que possa parecer) muitas vezes, devemos nos conformar que certas pessoas vão sempre estar em nossos corações - mas devem sair de nossas vidas. Porque estes sorrisos que elas motivam logo se fenecerão; e será que vale a pena sofrer muitas e muitas vezes por aquilo que devia nos fazer desejar seguir em frente?



Hoje vou falar disso. De alguém que entrou na minha vida como se nada mais importasse. Como se esta calmaria não fosse o que mais desejei por anos. Como se toda a mudança que ele impulsiona fosse trivial. (Será que ele acreditava mesmo que fosse tudo isso muito comum? Pra ele, a forma que nos conhecemos e nos parecemos é realmente simples?)

Sei que posso não falar as coisas certas, e que tudo isso pode parecer estúpido ou não fazer sentido. Mas afinal, eu nem mesmo sei se deveria fazer. Nada disso faz.

Ele aparecer numa tarde comum, num lugar improvável, beirando o impossível... Tudo isso já bastaria para fazer com que eu pensasse. Mas ele  parece entender meus motivos loucos, adorar meus filmes "estranhos" e músicas "velhas"... 

É como se eu tivesse escrito seu roteiro...



E cada um daqueles minutos ouvindo ele rir ao telefone; cada vez que jurei não o chamar - e chamei -; cada mínimo detalhe que me foram pondo dependente dele... tudo, absolutamente tudo, me fez questionar o que ele me dissera outrora. "Mostrar que se importa é demonstrar fraqueza?"

E se eu fazia o que esperava não fazer, é porque nunca acreditei nisso. É porque - ainda que lutasse contra o que não me parecia racional - eu nunca consegui ver o "gostar de alguém" (seja como for) de forma boba. Pra mim, fraqueza é agir como se amigos não merecessem um "eu te amo"; como se a gente não devesse pagar micos vez ou outra; como se cine-pipoca fosse besteira.

Pra mim, admitir que você "PRECISA" de alguém pra ser feliz é o que nos faz mais forte. Porque SIM, deve ter uma certa beleza em dominar as suas fraquezas. Em viver apesar delas; ao invés de "em função delas". Dizer para uma pessoa que ela foi a melhor e também a pior coisa que lhe ocorreu em tempos não é fácil. Admitir que terá de se afastar do que vai lhe aparecer ainda em sonhos é quase impossível.

Embora seja necessário.




- Dizer "adeus" à você, quando nunca quis dizer "tchau", no entanto, não foi ser forte. Muito pelo contrário; tudo o que eu disse até aquele momento é o que me fazia o mínimo forte. Me despedir (e ir) foi a coisa mais covarde que já fiz.

Peço desculpas por isso. Peço desculpas por tudo o que leu nesta postagem insana. Sei que nada fez muito sentido. Sei que as palavras não se encaixaram umas nas outras, mas foi o que o deu pra fazer. 

Simplesmente foi fluindo... Desta vez, com mais força do que da última.

Talvez não mereça perdão. (E talvez, por pedi-lo, eu esteja me contrapondo à tudo que disse anteriormente). 

Mas... quer voltar à ser meu zumbi favorito? E, quem sabe... esbarrar em mim, por ai?


domingo, 2 de outubro de 2011

A Roupa Nova do Imperador

Sabe aquele sonho que você tem quando criança? Aquele sonho de um dia encontrar alguém e viver uma vida digna de conto de fadas? Lembra daquela vontade de conquistar o mundo todo?


Essa vontade não passa. Ela vai crescendo mais e mais, às vezes sem que saibamos. Mas ela nunca deixa de existir.


E então começamos a definir prioridades nas nossas vidas. Porque parece tão difícil conciliar as coisas. E você acaba trilhando um caminho sem antes planejá-lo.


E nesses anos (tão longos, e ao mesmo tempo, tão ínfimos), vi as pessoas trilharem caminhos tão distintos que nem antes poderia imaginar existirem. Vi amigas de escola se casarem com o primeiro namorado, e depois se separarem de forma difícil. Vi chorarem com um bebê no colo, sem saber como recomeçar.


Vi, por outro lado, amigas rumarem para um relacionamento conjugal aparentemente perfeito; e sorrirem extremamente felizes pelas escolhas que tomaram à partir dali.


E vi pessoas que, como eu, acabaram deixando o amor pra depois (eh... agora eu vejo que deixei mesmo. kkkk). Pessoas que decidiram se focar em si mesmas e que, por muitas vezes, subestimaram as outras pessoas.


Acho que este post começa de verdade aqui. Num pedido de desculpas, talvez, às pessoas que magoei por ter deixado-as de lado. Porque hoje eu vejo que nada disso é realmente fácil para mim. Não é normal, de acordo com os conceitos formados em minha mente, viver simplesmente. Sem planejar mil vezes antes, sem calcular cada mínimo detalhe. Eu me acostumei a fazê-los.


Então, a cada vez que algo dava errado, eu ia me apegando menos aos outros. Fui deixando tudo muito restrito. Fazer novos amigos realmente deixou de ser uma meta pro ano novo. Eu simplesmente decidi me dedicar à manter aqueles poucos e fiéis que tinha, e me empenhar em dar o melhor de mim naquilo que realmente depende só de mim.


Me apeguei à filosofia que diz: “Quanto mais você espera de uma pessoa, mais ela te decepcionará.”; e a partir dela, simplesmente parei de esperar qualquer coisa dos outros. De 99,9% deles. E admito, não é algo realmente bom. É irônico.


É estranho parar para pensar, remexer em velhos arquivos e fotos, e ver tudo o que deixei para trás. Ver que a garota tachada de “carinhosa”, hoje acredita não mais ter tempo para cultivar este lado.


É solitário ver que é muito mais divertida a vida com aqueles que não vejo há tempos, que me cativaram quando eu ainda me permitia me apaixonar pelas pessoas e seus sorrisos.


Então este é sim, um pedido de desculpas. Um pedido que não creio que será lido pelas pessoas certas. Porque não fui apenas eu quem errou. Não sou apenas eu quem devo sinceras desculpas. Não cabe somente à mim mudar. Mas eu faço a minha parte, ainda que pré conceitos impossibilite-os de enxergar.


A verdade é muito mais bonita assim, incolor. A verdade é um sonho de criança. É aquele sonho de nunca estar sozinho. É aquela vontade de que tudo seja um conto de fadas. Exatamente como naquele conto de Hans Christian Andersen, que dizia: “Só os inteligentes podem enxergar.”


A vida, com sua essência mais pura, é exatamente assim. “Só os sinceros consigo mesmo podem enxergar.” E esse não é um dos caminhos que devemos escolher. Estes caminhos ainda são escolhas só nossas.


Não mentir para si mesmo é a forma de viajar. E eu não estou mentindo para mim desta vez.




“ - Sinto muito.”

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

♫ ÿøυ αɾε τhε øṉlÿ εχсερτïøṉ ♫

Oi seguidor. Quanto tempo, não?

Há tempos que me escondo dentro de mim e guardo esses pensamentos que, as vezes, acredito ser mais fácil ignorar. Mas eu sempre digo que toda dor se ameniza quando dividida, então estou aqui para fazer isto.

Andei pensando, andei cansada. Disso, daquilo... de mim. Cansada de travar longos diálogos comigo mesma pois, na verdade, tudo que eu dizia me iludia. Eu jurava que tudo no final daria certo, e eu não quero ter que esperar pelo final! Não é justo.




E a cada palavra que eu dizia na tentativa vã de me encontrar, eu ia me perdendo. Perdia a cada segundo aquela essência de menina que procurava, que mexia; que queria entender. Eu fui acumulando sonhos, atrasando metas. Eu fui esperando que as coisas acontecessem.

E na verdade, não aconteceram. Os dias amanhecem da mesma forma, e se despedem de mim como se não fosse importante. Os dias passam e passam, sempre da mesma maneira. E é como se me obrigassem a tomar decisões para as quais ainda não estou pronta.

Quer dizer, eu acho que não. Até porque, como descubro a hora exata de colocar tudo a perder? Como tentar ser a garota certa, se nem eu tenho certeza disso? Como dizer o quanto me importo, se eu ainda tenho medo de admitir para mim mesma? Como não querer sumir?

Como procurar respostas, sem antes saber o que perguntar?



Bem, eu rezei muito todas as noites. Pra me encontrar ou permitir que ele me encontre. Rezei para encontrar a saída. Pedi. Implorei pra saber o que fazer. Pedi tantos sinais, que até a forma das nuvens me enlouqueceu. As músicas dançavam sozinhas pela minha mente. As cores se perdiam antes que eu as assimilasse.




Eu fui perdendo o sentido, a razão. Eu fui, pouco a pouco, entregando os pontos. Fui admitindo, ainda que sem querer. E hoje sou totalmente confessa... ainda que queira negar.


Porque cada palavra que digo soa como o nome dele. Porque cada sorriso bobo que dou na rua é por pensar em coisas que, talvez, só existam na minha cabeça. E até aquela música insuportável ganha espaço. Porque, ainda que eu me deteste por isso, ele ocupa todo o espaço que há em mim.




Ele une todas as coisas. Coisas que ele separou quando chegou.

Ele conserta o que eu queria poder dizer que foi ele quem destruiu.

Ele é a única coisa que faz sentido. E a única coisa que eu queria deixar pra lá.






Eu não sei como encontrar a resposta. Mas hoje eu sei qual é a pergunta...

Como encontrar alguém que não quer ser procurado?



domingo, 24 de julho de 2011

ε ρεlø ṃαɾ ḋø ṡυl - αʐυl ïṃεṉṡïḋãø


Há tempos, um amigo pediu que eu escrevesse novamente aqui. Ele achava que estava meio abandonado, e eu concordo. Mas eu continuava deixando pra depois, até hoje... que eu tenho vontade de escrever novamente. E tenho inspiração.

E então esse amigo me pergunta: "Vai escrever sobre o quê?" - Ah, meu caro. Vou escrever sobre o que sei escrever...

Vou escrever sobre o amor e sobre sorrisos. Sobre o menino do sorriso. Sobre o sorriso.

Eu tenho uma verdadeira queda por sorrisos. Até a palavra me é encantadora. Sem a necessidade de um em particular.

Sorrisos são doces. Sorrisos são as essências de seus donos; a mais bela expressão da alma. (Por mais cafona que isso possa parecer.)


O sorriso dele nem precisa ser completo. Um mero sorriso de canto já encanta. Talvez por sua alma já me ter cativado, ou pelo conjunto perfeito que faz com aquele olhar que ele nem deve notar.



É algo que parece te chamar de "louca", ao mesmo tempo que parece te implorar pra não mudar. É um conjunto viciante. É como um vinho muito caro, que você não tem condições de comprar sempre, então guarda para ocasiões especiais. Toma um pouco por vez, moderadamente.

Até que um dia algo excepcional acontece (bom ou ruim), e você se embriaga.



O sorriso dele é assim. Tão raro pra mim, tão inalcansável ("você é o ser mais interessante e mais inalcansável que eu conheço"), que eu me permito ficar contente com sua mínima intenção de sorrir. E quando ele ri um riso aberto... ah... é como se eu me embriagasse neste sorriso. Como se eu tomasse cada detalhe para mim. Parece que será a última vez. O último sorriso.

Em geral, hoje direi pouco. Muito pouco. Ainda não encontrei as palavras certas para descrever um sorriso inédito como o dele. Ainda não encontrei as palavras certas para descrever a vontade de cruzar este tal mapa do Brasil (que até dias atrás, se mostrava tão desinteressante). Ainda não encontrei as palavras certas para guardar quando encontrá-lo no meio do caminho.

Ainda não encontrei coragem pra reler o que foi escrito e pra pensar duas vezes antes de continuar. Porque desta vez, o amor que escrevo é esse. O amor por um sorriso e o que nele se esconde. Esse jeito bobo de perguntar se o cabelo está arrumado, e o jeito ainda mais bobo de arrumar.



Esse amor que hoje conto talvez não seja o que me pediu aquele amigo à quem citei logo de início. Esse amor conta (e canta) o sorriso de alguém que nem devia, mas se tornou um amigo. De alguém que - como na música - me deu a mão e não pediu nada em troca. Alguém que me fez bem e me levou deste temporal.

Alguém que "escolheu" o sul de mim pra se esconder.(ou se achar)


sexta-feira, 20 de maio de 2011

goѕтo de olнoѕ qυe ѕorrιeм

Bom... O que define o que é amor verdadeiro e o que é só mais uma paixonite aguda? E, pra ser sincera, qual a importância de se ter certeza disso logo de início? Qual a graça se não podemos nos jogar de uma vez, e até mesmo quebrar a cara?

Eu acredito - e sempre acreditei - que a graça toda era entrar num relacionamento (amoroso, pura amizade... o que for) sem saber onde vai dar. Sem saber se depois de dois ou três meses nós ainda nos falaremos ou odiaremos a voz um do outro. Sem saber se a gente vai se amar pra sempre, e ter um "final feliz". Acho que o bom é ter alguém com quem a gente acredite que, na verdade, a história de "final feliz" é uma mentira deslavada! Alguém que - a cada dia - nos faça acreditar mais e mais que, se é pra ser feliz, não tem final!



Alguém com quem se aprenda TODOS os dias, e não de uma única vez.

Eu acredito que o ideal seria a gente conhecer alguém de verdade. Alguém que nos faça gostar - ainda que sem saber - dos seus cinco sorrisos e seis olhares. Alguém que tenha a careta de que você mais gosta, e tenha seu próprio bordão. Alguém que saiba te deixar sem graça durante uma aula expositiva, e que mande embora o sono que surge naquela aula com o retroprojetor.



Eu acredito que todo mundo um dia descobre alguém que fique bonito destilando um pouco de veneno, e que seja divertido até mesmo quando zoa você. Acredito que sempre terá alguém que desafie a lógica e tudo em que você acredite. Sempre há.

Há aquela pessoa que, embora ande de forma desengonçada, consegue te encantar quando caminha - sobretudo quando caminha ao seu lado. Há a voz rouca, que você sempre imaginou que seria doce (quase aveludada). Há o ombro que parece moldado perfeitamente com seu rosto, como se esperasse a vida toda pelo momento em que se encaixariam.



E há a pele. Aquela pele quente, e realmente macia. A pele que parece elétrica; que te dá pequenos choques ao te tocar. A pele que exala um cheiro único. Um cheiro que entra pelas suas narinas e num segundo já invadiu todo o seu corpo. Um cheiro que parece correr nas veias, como tudo mais que ele transmite.

Há a vergonha... a timidez; a voz que teima em não sair; o sangue que resolve - de repente - se instalar completamente na sua bochecha, conferindo à você aquele tom "tomate maduro".





Qual a graça de saber logo no começo que vocês não vão estar juntos daqui à 50 anos? E, quem sabe, correr o risco de perder os próximos 49 anos e 11 meses mais incríveis?

A graça é viver o agora! Porque você sabe o que já viveu, e só Deus sabe o que viverá! Cabe a você, portanto, viver o presente instante.

Se não fosse assim, o hoje não se chamaria PRESENTE!

E a paixonite? Será amor??

Espero que um dia seja. E que venha então o "final feliz". Final. Afinal, ele sempre me diz que nada nunca foi nem nunca será perfeito.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

ṿεɾṃεlhø

Um amigo, cujo nome prefiro não usar [para dar um toque menos pessoal ao texto] me perguntou qual minha cor favorita. E é claro que não foi preciso mais que um segundo para que eu respondesse: VERMELHO!

E então ele me perguntou o porquê. E é sobre isso que vou falar. Sobre o que eu entendo dessa cor. Sobre o porquê de eu a adorar tanto.



Vermelho... enfim, que cor é essa?

Pra mim, é um eterno paradoxo.

É a cor mais quente, mais viva, mais perfeita. É uma cor aberta, sincera, e que nos move sempre além do que acreditamos ser nosso limite. É como as pernas que nos movem, e como os braços que nos acalentam.



O vermelho é para muitos, a cor do amor. E embora eu nunca vá deixar de considerá-lo com tal, hoje vejo que é também a cor da desilusão e do ódio. O vermelho é a cor do sangue. Do sangue que corre ardente nas veias e daquele que já foi derramado.

Vermelho é uma cor quente, mas também fria. Calculista.



Vermelho é uma dança que te envolve, que te impede de fugir. Que te segura e te convence. Vermelho é um vício. Meu vício.



É a cor dos teus olhos em meus sonhos. Como uma droga, uma cura. Um monstro, um vampiro. Os olhos da caça e do caçador.



Vermelho é a cor dos meus olhos. Vermelhos de tanto chorar.





Vermelho é o vazio que restou entre nós.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

ค๒гคç๏ร ภã๏ รã๏ รó ค๒гคç๏ร

Bem, não sei como começar e como especificar o assunto do meu post de hoje. Na verdade, o título pode dar uma boa noção, mas não delimita o tema.

Na verdade, venho aqui não só parar falar de abraços, mas dos excessivos sinais que nós, mulheres, damos aos homens e que eles nem notam. E os abraços são de fato, sinais.



Quando uma garota abraça um garoto, ela não o faz sem motivo. Ela abraça para se sentir mais próxima dele, mais protegida. Ela passa a idéia de que precisa dele e que quer que ele também precise dela. Um abraço significa que a garota se importa. Seja de forma amiga ou amorosa, na verdade tanto faz. Um abraço SEMPRE indica que a garota se importa. E ver que alguém nem liga pra isso é certamente um golpe.

E nessa louca vontade de se sentir protegida, a garota se deixa envolver. O garoto não. Na maioria das vezes ele age casualmente, dá um abraço "meia-boca" e deixa pra lá. Seria bom que as meninas aprendessem à dar esse abraço de "bom dia". Porque quando é ela quem tem a iniciativa do abraço, ela quer estar próxima dele.

90% dos caras não notam aquilo que ela, embora não assuma, não consegue disfarçar.

E é aí que caimos no nosso próximo tópico: o beijo no rosto. Quando ela te beija na bochecha, é definitivamente um SIM! Nunca um "quem sabe", nunca um "talvez". Quando ela te beija no rosto por livre e espontânea vontade, isso significa que apesar de tudo e de todos, ela precisa só de você.



O ideal seria que os garotos também nos dessem beijos no rosto, ao invés de cantadas toscas e sem sincera importância.

Pra ser mais exata, o ideal seria haver sentido nas relações humanas.



O ideal seria os garotos notarem que nossos olhos brilham quando eles sorriem. Seria perfeito se percebessem que com isso, o nosso mundo pode melhorar em apenas um segundo. "Garotos, sorriam mais. Nós amamos os seus sorrisos."

Nós amamos a forma como jogam os braços ao redor das nossas cinturas e permitem que nos joguemos em seus pescoços. Amamos que nos façam sentir-nos protegidas. Amamos quando seguram nossas mãos.



Amamos porque são vocês.

E, ao menos na minha opinião, quando beijam cada parte do rosto de "suas" garotas... garotos, vocês são incríveis! Cada toque de seus lábios em nossos rostos nos fazem queimar. É como se o sangue pulsasse por dentro das veias com uma velocidade e temperatura impossíveis. Vocês nunca deveriam deixar de fazer isso.



Garotos, vocês fazem com que nós acreditemos ser as únicas. Cada garoto com "sua" garota.

Garotos, vocês são perfeitos quando nos beijam.



Vocês são perfeitos quando AMAM...