Read around the world / Lea todo el mundo...

MI CASA... SU CASA...

"Toda noite de insônia / Eu penso em te escrever... // Escrever uma carta definitiva / Que não dê alternativa pra quem lê... // Te chamar de carta fora do baralho / Descartar, embaralhar você..."

sábado, 20 de julho de 2013

HUMAN


E este texto, que pode nem ser arte, é um mero encontro de palavras. Encontro este baseado em nosso próprio. Bendito seja o verbo encontrar. Bendita seja a ação "encantar".

Sabe... se você tiver encontrado este texto sem querer, e quiser realmente ler, tudo bem. Mas se não tiver tanta certeza quanto a isto, pare por aqui. Não convém eu te assustar agora. Não me parece uma boa ideia você se prender à todas estas palavras, se não souber como reportar às palavras iniciais. À beleza do desconhecido.


É que o mundo mudou demais nestes últimos dias. Algumas coisas passaram a fazer mais sentido, mas outras perderam até seus sentidos iniciais. E mesmo sem saber exatamente no que vai dar, eu gosto muito de tudo isso. De verdade.

Eu fico aqui, neste quarto fechado, neste dia aberto, questionando sobre a existência das coisas; dos porquês. E sabe por quê? Porque o porquê talvez se assemelhe a nós dois. É tanto dúvida quanto resposta. Pode estar junto ou separado. E a separação confere à nossas vidas um novo sentido. Sem você, eu sou: "Por quê?". Mas com você eu sou... Porquê!

Você parece ser a resposta das perguntas que não existiam antes de você chegar. E as dúvidas, ao invés de me afogarem, me puxam pra cima a todo instante. Até parece que me roubam a opção de voltar atrás. Então, peço desculpas novamente pelo infortúnio de ter que ler isso sabendo que não vou desistir de você. (Se achar que não tenho pelo que me desculpar, obrigada! E entenda: "Se um escritor se apaixonar por você, você nunca morrerá.") Você me inspira, motiva.


Ah, meu querido... Vês que a vida sem você é assim sem cor?

E que a simples ideia (   ҉ਨੂੰ҉   de estar novamente ao seu lado muda tudo? Adiciona muito mais luz à minha escuridão. Estou com muito medo por nós dois. Medo de enxergar tanto depois de tanto tempo. Medo de enxergar talvez o que nem exista. Estou com medo de que você não enxergue poesia em mim. Não enxergue todo um livro de poemas em nós. Porque, se parar (e juntar) para reparar, verá que seu sorriso é uma rima completa.


E, meu bem, como eu gostaria que sua rima rimasse com a rima que eu também trouxe pronta...Ou, que na falta de algo melhor, travássemos nossas línguas como o tal do tempo que perguntou pro tempo quanto tempo que o tempo tem.

Quanto tempo a gente tem, afinal? Não sei.

Só sei que, se deixar, vou aproveitar cada segundo com você. E até diria que é por saber que um desses segundos pode ser o último. Mas não. Vou aproveitar cada segundo ao seu lado por prazer. Por querer estar ao seu lado, mais do que por temer perdê-lo.

Ter medo é humano. Mas ter você é surreal.