Read around the world / Lea todo el mundo...

MI CASA... SU CASA...

"Toda noite de insônia / Eu penso em te escrever... // Escrever uma carta definitiva / Que não dê alternativa pra quem lê... // Te chamar de carta fora do baralho / Descartar, embaralhar você..."

domingo, 18 de outubro de 2009

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A história agora é a seguinte: TE ENCONTRO DAQUI À 15 ANOS! Sim... A gente vai viver essa história pra valer, da próxima vez! E eu sei que haverá uma próxima vez!

Eu ainda acredito que você vai estar numa cafeteria, tomando um capuccino; lendo seu jornal... E eu vou entrar, me sentar ao seu lado no balcão, pedir um suco de abacaxi com hortelã [como da última vez] e abrir um livro que comecei no dia anterior.
Meu suco vai chegar, e eu, entretida com a leitura, acabarei me desconcentrando e derramando o suco no seu jornal. Vou te olhar sem graça, pedir mil desculpas, tentar até secar o jornal... Você vai rir da minha idéia ridícula, e a gente vai se encarar.

Eu vou te reconhecer ali!

O seu cheiro vai se impregnar no meu livro, como se eu lesse a nossa história. Você vai olhar pra sua xícara, sem saber o que falar. Eu vou perguntar como vai sua vida. Provavelmente, perguntar se você se casou.
Você vai responder que sim, mas que se divorciou, e a guarda do filho é dividida. E vai me fazer a mesma pergunta.

" - Não! - respondi, como se a idéia fosse absurda. Mas eu não podia explicar que o estive esperando por todos estes anos."

A gente vai ficar conversando durante muito tempo! Muito mesmo! Até que você vai olhar pro relógio, e notar que está meia hora atrasado para uma reunião. Vai me pedir desculpas por ter que sair no auge da conversa, e perguntar se eu mudei de número [porque é claro e óbvio que você não vai apagar o meu número!]. Eu vou anotar o atual num guardanapo, e você vai colocar no bolso.
Ali vai haver um silêncio desesperador. Eu vou sorrir sem jeito e pedir o seu telefone. Você vai pegar a caneta que ainda não guardei, e fará um gesto de quem vai pegar também um guardanapo. Eu vou estender a mão, e te pedir para anotar no meu braço [porque, com certeza, eu perderia o papel]. Você vai abaixar a cabeça; como faz sempre que não quer que eu saiba em quê você anda pensando.
Vai anotar o número de casa, do celular e do trabalho. Vai se levantar e, comigo ainda sentada, vai me dar um beijo no rosto. Eu vou ficar sem ação [querendo poder te beijar de novo!]; vou levantar, me aproximar aos poucos. Vamos nos olhar calados por poucos segundos que parecerão longos anos. E eu vou te abraçar bem apertado!
Você vai sair sem me olhar novamente. Eu vou ficar parada, estática, no meio da cafeteria. Ninguém estará me notando, é claro, mas eu terei certeza de que todos me observam. Não vou me sentar novamente. Vou juntar minhas coisas, pagar o suco e... ao chegar à porta, vou olhar novamente para trás; pro espaço que você ocupou. A sua xícara do capuccino ainda estará lá, com conteúdo até a metade. Eu vou dizer "TE AMO", quase sussurrado. Eu vou embora.

Você vai me ligar no mesmo dia, eu sei! Ou melhor, na mesma noite... Aproximadamente no mesmo horário que você me ligava antes... Nós vamos conversar como dois adolescentes. Como se fosse o primeiro amor. Porque é!

Vamos perder a noção da hora [como sempre]. Você vai dizer que me ama! Eu sei que você vai... E tudo vai começar de novo!

E desta vez vai ser pra sempre... Assim como você me prometeu!
"A gente vai ser feliz... Eu tenho certeza disso!"





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