Read around the world / Lea todo el mundo...

MI CASA... SU CASA...

"Toda noite de insônia / Eu penso em te escrever... // Escrever uma carta definitiva / Que não dê alternativa pra quem lê... // Te chamar de carta fora do baralho / Descartar, embaralhar você..."

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

вσявσℓєтαѕ


"νσ¢ê тєитα ρяσναя qυє тυ∂σ єм иóѕ мσяяєυ... вσявσℓєтαѕ ѕємρяє νσℓтαм; є σ ѕєυ נαя∂ιм ѕσυ єυ..."



Este é um texto otimista, mas você não vai acreditar nisso... Vai achá-lo pessimista. Com certeza. Pelo menos se olhar de relance. Eu também acharia.

Primeiro, porque eu não vou pedir pra voltar, e nem quero. Não acredito ao menos que vá lê-lo. Mas, como uma garota que se provou superior, é minha obrigação escrever, dizer, gritar tudo o que se passou. Toda a raiva, toda a saudade...

Bem... um ex espera uma garota que sinta saudade, que peça pra voltar, que prometa fazer tudo dar certo. Ok. Fiz sua vontade, seu momento de "Mamãe, tô podendo". Mas passou, e está na hora de eu seguir meu rumo novamente.

Eu sofri. E chorei, pela dor que estava sentindo e por todas as vezes que quis chorar e segurei, seja por orgulho ou raiva. Chorei por todas as vezes que eu desejaria posteriormente, e que, provavelmente, irei chorar.

Senti sua falta. A falta da sua voz ao telefone dizendo que me amava; dos seus beijos no sofá da sala e do seu quarto. Senti a falta de quando você me xingava e eu sabia que era brincadeira. Saudade das saudades que eu podia sentir.

Me dei realmente ao luxo de me entupir de chocolate, ouvir música de fossa e chorar na blusa nova do menino que sentava ao meu lado. Me dei ao luxo de matar uma aula chata pra chorar, de ocupar o ouvido de todos os meus amigos, de almoçar besteira e dormir na frente da professora enquanto ela explicava matéria nova.

Me permiti brincar mais, rir mais, cantar mais. Me permiti me libertar um pouco de tudo! Andar de mãos dadas com aquele menino lindo e com a vida. E despertar dúvidas quanto a: "vocês estão ficando?". E me permiti dar uma risada gostosa antes de responder um sonoro não. E brincar quanto a isso.

Eu fiquei mais frágil, fraca, boba, carinhosa e romântica. E isso foi besteira. Não que seja. Mas cheguei à conclusão que amar demais não vale a pena. A conclusão de que para estar um passo a frente, é preciso amar elevado à um número menor do que a que você acredita que ele a ame. Isto é, se ele diz que te ama elevado à 3 (amor³); mas você acha que ele te ama²; ame-o¹...

Deixe que ele sofra no final. Assim, você não vai ficar sofrendo, e pior, acabando consigo mesma! Afinal, dois potes de sorvete e uma colher não fazem assim tão bem ao seu corpo...

Deixe a fossa para ele. O máximo que você vai sofrer vai ser por perder alguém que fazia todas as suas vontades e mais algumas. E se ele era seu amigo, continuem amigos. Amizade pós-ficada é muito gostosa! Ainda mais após o período pós-fora (dele! Não seu!); e ele já namora outra. Até porque você sabe muito bem o que ela tem nas mãos, e sabe melhor ainda o quanto ela estará melhor quando ela souber disso.

Ah... falando em saber disso. E, voltando à minha própria experiência, é bom acrescentar que existem coisas que eu só reparei (ou só pude falar) após o término. As manias ridículas e as atitudes infantis dele. O penteado e o mal-humor. E pior: o mal-humor comigo; nunca com os outros. Repito: NUNCA (!) com os outros!

Aí eu fui reparando nas minhas fases pós-namoro. A primeira, conhecida como fossa... um horror... nem sequer merece que eu continue gastando meu espaço. A segunda, conhecida como "estou melhor", e que na verdade, não significava que eu estava realmente melhor. A terceira, "vou superar", que, significa literalmente: vou superar. E a quarta; a última: "O RECOMEÇO". Estou nesta fase. E agora entra o melhor... a fase 2 é verdadeira: ESTOU MELHOR!

E agora sou só eu comigo mesma, na sincronia perfeita! Porque eu não sou perfeita; mas não há ninguém esperando que eu seja... Porque se eu errar, eu conserto!

A palavra-chave? EU!



"єυ ѕσυ α ℓєи∂α!"

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