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MI CASA... SU CASA...

"Toda noite de insônia / Eu penso em te escrever... // Escrever uma carta definitiva / Que não dê alternativa pra quem lê... // Te chamar de carta fora do baralho / Descartar, embaralhar você..."

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Me despreze. Me odeie.

Vou começar deixando bem claro que a maioria das pessoas vai odiar o meu post de hoje... Eu sei bem que vão... sei até quais pessoas...

Vão falar que estou me rebaixando ao escrever sobre e para ele. Vão falar que eu já devia ter seguido em frente. Ele próprio vai me achar uma idiota caso leia.

Mas eu quero e vou escrever ainda assim!




Hoje o assunto é: João Lucas. Não é bem uma novidade que o assunto seja ele, mas hoje vou deixar bem explicito logo no começo... assim, quem não quiser ler, que desista no início.

Talvez eu esteja escrevendo o mesmo de sempre... Talvez seja só pra falar que eu ainda o amo como quando o conheci. Mas talvez seja pra falar que hoje ele está me machucando muito mais do que foi capaz em qualquer outro dia!

Ele mesmo deve estar machucado. Espera-se que, após certos acontecimentos, ele esteja. Mas eu não tenho nada a ver com isso e estou me sentindo estupidamente mal.

Talvez eu devesse estar até radiante. Talvez eu realmente tenha ficado radiante ao saber do "fim". Mas eu não estou nada bem com o "meio". O "meio" da história o afeta, e me afeta também. Isso me detona.

Eu estou escrevendo aqui porque eu sei! Sei que tenho que seguir minha vida sem olhar pra trás. Sei que devo deixar pra trás o que pertence ao passado. Mas eu queria me esquecer de mim mesma!

Está tudo doendo. Minha cabeça doi; meu corpo inteiro... MInha garganta está entalada. Eu quero chorar mas as lágrimas não descem. Está difícil respirar.

Minha alma está se sentindo presa no meu corpo, como se não fossem perfeitos um para o outro.

De repente, nada parece sequer encontrar o que é perfeito para si.


As pessoas estão me detonando. A cada segundo, me decepcionam mais e mais. Eu pedi pra eles se cuidarem. Um do outro. Mas eles não fizeram isso. Eu esperava que fizessem. Minha alma esperava.

Minha mente torcia contra o que eu falava. Meu coração parecia não querer falar mais comigo, de tão chateado que já estava. Eu traí meu corpo e mente. Mas agora que a voz da razão decretou que estava certa, meu coração está sofrendo.

No fundo, bem no fundo, meu coração e minha mente pediam a mesma coisa. Estavam em sintonia, sem que eu soubesse. Mas agora que eu sei, preferia que nada tivesse sido assim.

Eu estou me sentindo culpada até pelo que eu nem sequer poderia um dia ter alguma culpa. Eu estou sentindo como se tivesse traído a confiança dele. Mas eu acho que ele não confia em mim.

Este post talvez seja o menor e mais ridículo que já escrevi. Não é nem de longe um dos melhores. Eu nem sei se foi completamente sincero. Eu não sei como descrever o que estou sentindo.

Mas eu escrevi por e para você, João. Para pedir desculpas. Para dizer que sinto muito. Para dizer que tentei sobreviver. Para dizer que isso só me fez morrer por dentro. Para dizer que isso fez de mim uma casca vazia.

Escrevi para dizer que tentei te esquecer. Para dizer que falhei. Para dizer que talvez hoje eu te ame mais do que qualquer outro dia eu pude amar. Escrevi para dizer que me sinto patética ao me expor assim.

Eu escrevi para dizer que pode me culpar se quiser. Eu escrevi porque talvez seja melhor você me odiar. Me odiar pelo que eu não pude fazer para te proteger. Me odiar por eu nem mesmo ter podido proteger a mim mesma.

Peço-lhe ódio. Porque pra ti dedico todo esse patético amor.

Um comentário:

Lucas disse...

Fino fino....mas por que ficar se mártinizando deste jeito????